Desde os
primórdios da humanidade, vivemos em um mundo analógico. Os nossos sentidos (tato,
olfato, audição, paladar e visão) são obtidos de forma analógica. E todas as
grandezas físicas que encontramos no nosso curso de Engenharia Elétrica (como
tensão e corrente) são grandezas do tipo analógicas. Logo, podemos concluir que
tudo à nossa volta funciona de forma analógica.
Entretanto,
os sistemas informatizados (que podemos encontrar nos computadores e outros
sistemas informatizados no geral, ou até mesmo nos sinais de TV, que
antigamente eram distribuídos apenas de forma analógica, e hoje estão migrando
para trabalhar apenas na forma digital) trabalham de forma digital.
Para
fazermos a unificação dos mundos, precisamos compreender e saber aplicar os
processos de um conversor analógico, mais conhecidos como conversores ADCs.
Basicamente,
estes conversores processam o sinal analógico de forma que, um número binário
equivalente possa representar este mesmo valor. Por exemplo, se trabalharmos
com um conversor de 8 bits, conseguimos obter uma faixa de valor de 0 à 255 (2^8 = 256,
lembrando que 0 também representa um valor). Ou seja, teremos 256 steps ou posições
referentes ao nosso valor de entrada.
Na prática,
ficaria assim: Temos que fazer a conversão de um sinal de 0v a 5v. O valor
binário 00000000 representa o valor analógico de 0v (0, em decimal). Logo, o
valor binário 11111111(255 em decimal) representa o valor analógico de 5v.
A resolução do
valor retornado pode ser calculada pela seguinte fórmula:
Resolução = Vref/2^n
Onde:
Vref – É a tentão
de entrada do circuito.
N = número de
bits do conversor AD adotado.
Ou seja, quanto maior
o numero de bits, maior será a minha resolução.
Abaixo podemos
ver um exemplo da forma de onda de um circuito digital (trabalhando apenas com
valores de 0 ou 1) e da forma de onda de um sinal analógico (trabalhando com
quaisquer valores). As duas formas de onda estão em função do tempo.
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